
# 56 Podcast 
Sueli Machado
Hoje vamos refletir sobre questões que nos veem à mente quando pensamos em Lei Divina.
A lei de Deus é para todos?
E quando eu não faço o mal,
mas me aproveito das consequências do mal que outro fez?
E se eu nascer num meio propício ao crime?
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Sueli Machado
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais > Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 638 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Necessidade de destruir
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638. Parece, às vezes, que o mal é uma consequência da força das coisas. Tal, por exemplo, a necessidade em que o homem se vê, nalguns casos, de destruir, até mesmo o seu semelhante. Poder-se-á dizer que há, então, infração da lei de Deus?
“Embora necessário, o mal não deixa de ser o mal. Essa necessidade desaparece, entretanto, à medida que a alma se depura, passando de uma a outra existência. Então, mais culpado é o homem, quando o pratica, porque melhor o compreende."​
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais - Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 639 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Homem com posição
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639. Não sucede frequentemente resultar o mal que o homem pratica da posição em que os outros homens o colocam? Quais, nesse caso, os mais culpados?
“O mal recai sobre quem lhe foi o causador. Nessas condições, aquele que é levado a praticar o mal pela posição em que seus semelhantes o colocam tem menos culpa do que os que, assim procedendo, o ocasionaram, porque cada um será punido não só pelo mal que haja feito, mas também pelo mal a que tenha dado lugar.”
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais > Capítulo VI — 5. Lei de destruição - Assassínio. - 640 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Aproveitando o mal praticado
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640. Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este?
“É como se o tivesse praticado. Aproveitar do mal é participar dele. Talvez não fosse capaz de praticá-lo; mas se, achando-o feito, dele tira partido, é que o aprova; é que o teria praticado, se pudera, ou se ousara.”
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais - Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 641 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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O desejo do mal
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641. Será tão repreensível desejar o mal quanto fazê-lo?
“Depende. Há virtude em resistir-se voluntariamente ao mal que se deseje praticar, sobretudo quando haja possibilidade de satisfazer-se a esse desejo. Se apenas não o pratica por falta de ocasião, é culpado quem o deseja.”
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais > Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 642 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Para agradar a Deus
642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura bastará que o homem não pratique o mal?
“Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”​
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais - Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 643 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Sem chance de fazer o bem
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643. Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o bem?
“Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser beneficente, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso possa ser necessário.”
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais > Capítulo VI — 5. Lei de destruição - Assassínio. - 644 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Meio de vícios e crimes
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644. Para certos homens, o meio onde se acham colocados não representa a causa primária de muitos vícios e crimes?
“Sim, mas ainda aí há uma prova que o Espírito escolheu, quando em liberdade, levado pelo desejo de expor-se à tentação para ter o mérito da resistência.”