
# 67 Podcast 
Roberto Helbling
Por que sofremos?
Qual a causa de tantas aflições que passamos na vida?
Existe um propósito para esses pesares?
Como passarmos pelos sofrimentos da melhor maneira possível?
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Palestra Justiça das Aflições
O objetivo é a evolução
As aflições
Causas das aflições
Por que eu?
O amor cobre uma multidão de pecados
Nós escolhemos passar...
Roberto Helbling
O Livro dos Espíritos - Parte primeira — Das causas primárias > Capítulo I — De Deus > Deus e o infinito. - 1 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Que é Deus
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1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”
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O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo V — Bem-aventurados os aflitos - Justiça das aflições. - 3 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Justiça das Aflições
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3. Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contrassenso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.
O Livro dos Espíritos - Parte quarta — Das esperanças e consolações - Capítulo I — Das penas e gozos terrestres - Felicidade e infelicidade relativas. - 922 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Existe felicidade na Terra?
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922. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, algum critério de felicidade comum a todos os homens?
“Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.”
O Livro dos Espíritos - Parte segunda — Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos > Capítulo VII — Da volta do Espírito à vida corporal - Esquecimento do passado. - 399 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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Sofrimentos corporais
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399. E sendo as vicissitudes da vida corporal expiação das faltas do passado e, ao mesmo tempo, provas com vistas ao futuro, seguir-se-á que da natureza de tais vicissitudes se possa inferir de que gênero foi a existência anterior?
“Muito amiúde é isso possível, pois que cada um é punido naquilo por onde pecou. Entretanto, não há que tirar daí uma regra absoluta. As tendências instintivas constituem indício mais seguro, visto que as provas por que passa o Espírito são determinadas tanto pelo que respeita ao passado, quanto pelo que toca ao futuro.”
Chegando ao termo que a Providência lhe assinou à vida na erraticidade, o próprio Espírito escolhe as provas a que deseja submeter-se para apressar o seu adiantamento, isto é, escolhe o gênero de existência que acredita ser o mais próprio a lhe fornecer os meios de adiantar-se, e tais provas estão sempre em relação com as faltas que lhe cumpre expiar. Se delas triunfa, eleva-se; se sucumbe, tem que recomeçar.
O Espírito goza sempre do livre-arbítrio. Em virtude dessa liberdade é que escolhe, quando desencarnado, as provas da vida corporal e que, quando encarnado, decide fazer ou não fazer certas coisas, procedendo à escolha entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.
Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência dessas vidas, que, em certas circunstâncias, lhe podem mesmo ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores lha fazem, espontaneamente, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.
As existências futuras, essas em nenhum caso podem ser reveladas, pela razão de que dependem do modo por que o Espírito se sairá da existência atual e das escolhas que ulteriormente faça.
O esquecimento das faltas praticadas não constitui obstáculo à melhoria do Espírito, porquanto, se é certo que este não se lembra delas com precisão, não menos certo é que a circunstância de as ter conhecido na erraticidade e de haver desejado repará-las o guia por intuição e lhe dá a ideia de resistir ao mal, ideia que é a voz da consciência, tendo a secundá-la os Espíritos superiores que o assistem, se atende às boas inspirações que lhe dão.
O homem não conhece os atos que praticou em suas existências pretéritas, mas pode sempre saber qual o gênero das faltas de que se tornou culpado, e qual era o cunho predominante do seu caráter. Basta estudar-se a si mesmo, e poderá julgar do que foi, não pelo que é, mas pelas suas tendências.
As vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro. Depuram-nos e elevam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar.
A natureza dessas vicissitudes e das provas que sofremos também nos pode esclarecer acerca do que fomos e do que fizemos, do mesmo modo que neste mundo julgamos dos atos de um culpado pelo castigo que lhe inflige a lei. Assim, o orgulhoso será castigado no seu orgulho, mediante a humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e o avarento, pela miséria; o que foi cruel para os outros, pelas crueldades que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão de seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado, etc.
O Livro dos Espíritos - Parte terceira — Das leis morais > Capítulo I — Da lei divina ou natural - O bem e o mal. - 642 (se desejar, veja na Kardecpedia)
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O bem que deixamos de fazer
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642. Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura bastará que o homem não pratique o mal?
“Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”