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# 71 Podcast 
Sueli Machado

Os relacionamentos de casais são uma forma complexa e significativa de interação humana. Eles envolvem sentimentos, emoções, expectativas, desafios e conquistas que moldam as vidas e influenciam o bem-estar individual e coletivo.

A palestra abordará aspectos fundamentais dos relacionamentos, desde os estágios iniciais, até a construção de uma parceria sólida e duradoura.

Atualmente, enfrentar dificuldades nos relacionamentos é comum, mas eles continuam essenciais para o autoconhecimento, a evolução e nossa sanidade. Antes, considerados supérfluos, hoje, em tempos de Transformação, são nitidamente indispensáveis. Boa palestra e guie-se pelas inúmeras citações do Tema Principal!

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Palestra

o Namoro 1

o Namoro 2

o Namoro 3

o Namoro 4

o Relacionamento

Ilusão nas Afeições

o Namoro 5

A evolução dos Sentimentos

A Ilusão do Outro

o Crescimento é Intransferível

Totalidade e Plenitude

Alegria

Elementos do Amor

Pensamento de Nietzsche

o Romance, na vida

a Aliança

Manipular o Outro

Garantia de Felicidade

a Palavra Felicidade

a Dádiva

Completude

O Dever

o Espiritismo nos Relacionamentos

Bases Espirituais no Relacionamento

Noções no Relacionameto

Não mostrar os Sentimentos

A lei de amor

Efeitos da Lei do Amor

Empatia e Generosidade

Sozinho

O  Pequeno Príncipe 

Chico Xavier

Chico e o Amor

Plantar o Amor

A maior Lição de Jesus

Sueli Machado

O Livro dos Espíritos - Parte quarta — Das esperanças e consolações - Capítulo I — Das penas e gozos terrestres - Uniões antipáticas (se desejar, veja na Kardecpedia)

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939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e, algumas vezes, mesmo em ódio?

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“Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bem que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material!

Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Também há muitas uniões que a princípio parecem destinadas a nunca serem simpáticas, mas que, quando os dois seres que as constituem se estudam e se conhecem bem, acabam por votar-se duradouro e terno amor, porque assente na estima!

Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade.

 

Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, quando a ilusão se desfaz.”

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Do "Blog do Antonio Moraes", um poema de Artur da Távola:

 

Só o amor não basta - Artur da Távola

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Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...

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Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O AMOR É ÚNICO, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. 

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A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, A SEDUÇÃO tem que ser ininterrupta...Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia SER ETERNA. 

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Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver BOM HUMOR para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

 

Amar só é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. 

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Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar "solamente", não basta. 

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Entre homens e mulheres que acham que O AMOR É SÓ POESIA, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não são dois. Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta. Um bom Amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós!

O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo XVII — Sede perfeitos - Instruções dos Espíritos - O dever - 7 (se desejar, veja na Kardecpedia)

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7. O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio.

O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão.

 

Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão?
Onde começa ele?
onde termina?
O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.

Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.

O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. É a um tempo juiz e escravo em causa própria.

O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.

O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos.

 

Lázaro.
Paris, 1863

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O Evangelho segundo o Espiritismo - Capítulo XI — Amar o próximo como a si mesmo - Instruções dos Espíritos - A lei de amor - 8 (se desejar, veja na Kardecpedia)

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8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os  sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. 
 

Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações;

quando instruído e depurado, tem sentimentos. 
 

E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. 

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Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra – amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo. 

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O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual.

 

não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.

 

Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. 
Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. 

A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. 

 

Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. 
 

O Espírito precisa ser cultivado, como um campo.
Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos:
a elevação gloriosa. 

 

É então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. 

​

Lázaro
Paris, 1862

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Canção do Compositor Peninha, de 1997 — Sozinho 
A música recebeu o Prêmio Sharp de melhor música em 1997. A canção se tornou conhecida após interpretação de Sandra de Sá e, mais tarde, especialmente conhecida em gravação de Caetano Veloso no álbum Prenda Minha (1998). Veja na Wikipedia.

Letra — Sozinho — Peninha 1997

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Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
'To me sentindo muito sozinho

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho, às vezes, cai bem
Eu tenho os meus segredos e planos
Secretos, só abro pra você, mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama só que é da boca pra fora

Ou você me engana ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama só que é da boca pra fora

Ou você me engana ou não está madura
Ei, ei, ei
Onde está você agora?

Caso queira ler o Livro: O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupérie, pode lê-lo em PDF.
Clique na Capa:

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