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# 44 Podcast 
Sueli Machado

Ouvir o outro também é uma caridade... O significado da verdadeira felicidade. Uma vida bem vivida pede cuidado com o espiritual. E quando somos nós que precisamos de caridade? É preciso aprender a fazer a caridade durante a nossa caminhada... Fazer prece é uma forma de fazer caridade...

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O que são as leis morais?

Leis naturais do equilíbrio

Lei Natural

LE - 614

LE - 614

Sermão do Monte

Palavra que resume a Lei de Deus?

O Amor e o pecado

LE - 615

Relativizar Deus

Sueli Machado

LE - 614
LE-615

O Livro dos Espíritos > Parte terceira — Das leis morais - Capítulo I — Da lei divina ou natural - Caracteres da lei natural - (se desejar, veja na Kardcpedia)
 

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Caracteres da lei natural

 

614. Que se deve entender por lei natural?

“A lei natural é a lei de Deus. É a única verdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou deixar de fazer, e ele só é infeliz quando dela se afasta.”

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615. É eterna a lei de Deus?

“Eterna e imutável como o próprio Deus.”


616. Será possível que Deus em certa época haja prescrito aos homens o que noutra época lhes proibiu?

“Deus não se engana. Os homens é que são obrigados a modificar suas leis, por serem imperfeitas. As de Deus, essas são perfeitas. A harmonia que reina no universo material, como no universo moral, se funda em leis estabelecidas por Deus desde toda a eternidade.”

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617. As leis divinas, que é o que compreendem no seu âmbito? Concernem a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral?

“Todas as leis da natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O cientista estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.”

a) — Dado é ao homem aprofundar umas e outras?

“É, mas uma única existência não lhe basta para isso.”

Efetivamente, que são alguns anos para a aquisição de tudo o de que precisa o ser, a fim de se considerar perfeito, ainda que se pense apenas na distância que vai do selvagem ao homem civilizado? Insuficiente seria, para tanto, a existência mais longa possível. Ainda com mais forte razão o será quando curta, como é para a maior parte dos homens.

Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência.

As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.

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618. São as mesmas, para todos os mundos, as leis divinas?

“A razão está a dizer que devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e adequadas ao grau de progresso dos seres que os habitam.”

Do site "O Consolador", as considerações sobre a frase da 1ª Epístola de Pedro, capítulo 4, versículo 8, sobre os pecados.
 

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O amor cobre a multidão dos pecados

 

De vez em quando reaparece em nosso meio uma velha questão acerca da chamada pena de talião. Ela continua existindo ou foi revogada por Jesus?

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A pena de talião, que outros chamam de lei de talião, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena, apropriadamente chamada retaliação. Essa lei é frequentemente expressa pela máxima olho por olho, dente por dente. Trata-se de uma das mais antigas leis existentes em nosso mundo, cuja origem encontramos no Código de Hamurabi, em 1780 a.C., na Babilônia. Moisés, algum tempo depois, a consagrou em Israel. 

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Conforme se lê na questão 764 de O Livro dos Espíritos, a pena de talião, tal como era aplicada na antiguidade, não mais vigora. O que vigora no mundo é, em verdade, a justiça de Deus e é, obviamente, Deus quem a aplica.

Conhecida na doutrina espírita como lei de causa e efeito, ela aparece no Evangelho resumida numa frase que Jesus disse ao apóstolo Pedro: “Pedro, guarda a espada, porque todo aquele que matar com a espada perecerá sob a espada”. 

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O rigor de tal pena pode, contudo, ser suavizado por uma outra lei que se tornou conhecida graças ao citado apóstolo: “O amor cobre a multidão dos pecados”, frase que integra a 1ª Epístola de Pedro, cap. 4, versículo 8, o que significa que muitas pessoas podem alterar o mapa de sua vida amando, ajudando, fazendo o bem, uma ideia que Divaldo Franco resumiu numa frase bem conhecida: “O bem que fazemos anula o mal que fizemos”.

O tema foi examinado por Allan Kardec no texto intitulado “Código Penal da Vida Futura”, que faz parte do cap. VII da 1ª Parte do livro O Céu e o Inferno. 

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Segundo o Codificador, quando o assunto é a regeneração de quem lesou o próximo, o arrependimento, embora seja o primeiro passo, não basta. É preciso ajuntar ao arrependimento a expiação e a reparação. 
Arrependimento, expiação e reparação constituem, pois, as condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências. 

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O arrependimento, afirma Kardec, suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; mas somente a reparação pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Não fosse assim, o perdão seria uma graça, não uma anulação. 

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Quando Pedro escreveu a epístola a que nos reportamos, ele certamente se referia à expiação, que pode ser perfeitamente amenizada e até excluída pela prática do bem e da caridade, que são a expressão maior do amor. Na literatura espírita encontramos diversos exemplos disso. Muitas vezes a pessoa deveria perder um braço inteiro, em face de um delito cometido no passado, e perde apenas um dedo. No tocante à reparação, isso, porém, não se dá. 

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Lembremos o que Kardec escreveu a respeito:

“A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contacto com as mesmas pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito. Nem todas as faltas acarretam prejuízo direto e efetivo; em tais casos a reparação se opera, fazendo-se o que se deveria fazer e foi descurado; cumprindo os deveres desprezados, as missões não preenchidas; praticando o bem em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-se humilde se foi orgulhoso, amável se foi austero, caridoso se foi egoísta, benigno se foi perverso, laborioso se foi ocioso, útil se foi inútil, frugal se foi intemperante, trocando em suma por bons os maus exemplos perpetrados”. (O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. VII.) 

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O importante, no entanto, é que tudo isso poderá ser feito não necessariamente debaixo de um grande sofrimento, em face do abrandamento lembrado em boa hora pelo apóstolo Pedro, sintetizado na frase: “O amor cobre a multidão dos pecados”.

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