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# 101 Podcast
Roberto Helbling

Até o final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade era marcada por uma diversidade impressionante de valores, culturas e modos de vida, variando conforme o local, país e entre as pessoas. Cada povo desenvolvia suas próprias tradições e princípios.
 

Com o tempo, graças aos recursos criados para melhorar o bem-estar material e facilitar a comunicação, essa diversidade foi dando lugar a uma nova cultura que pouco a pouco acabou suprimindo as anteriores, alterando profundamente comportamentos e valores. A chamada globalização vem mudando nosso cenário constantemente, transformando costumes e perspectivas ao longo das gerações, impactando cada um de nós. 

Essas mudanças rápidas trazem tanto aspectos positivos quanto negativos. Podemos destacar como exemplos: a desindustrialização ocorrida na transição do século XX para o XXI; a padronização de prioridades, atitudes e reações; e a crescente polarização dos grupos sociais. 
 

No campo da saúde, observamos alterações significativas nos tipos de doenças, bem como no perfil dos pacientes. A medicina, impulsionada pela tecnologia e outros interesses, passou a ocupar uma posição de destaque nos sistemas de valores das sociedades. Paralelamente, vemos transformações nos valores religiosos, levando a novas crenças e formas de agir. 

É nesse contexto que se insere esta palestra, conduzida sob a ótica de um médico com visão holística — um olhar que considera o ser humano em sua totalidade, integrando corpo, mente, emoções e espírito, e buscando equilíbrio entre todos esses aspectos.

Podemos observar vários Temas desenvolvidos na mesma:

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Título/Data/Palestrante

Prece

Palestra

Mateus 24

o Livre Arbítrio

os Tempos são chegados...

Sinais dos tempos

significado de Crise

os Cataclismos

usando o 2º Mandamento

Roberto Helbling

O Sermão Profético ou Discurso Escatológico - trata da volta de Jesus na consumação do ciclo planetário que vivemos. Está em Mateus 24 e em Lucas 21 (pode ver na Bíblia Online)

¹ E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
² Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.
³ E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
⁴ E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
⁵ Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
⁶ E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
⁷ Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
⁸ Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
⁹ Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
¹⁰ Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
¹¹ E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
¹² E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
¹³ Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
¹⁴ E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
¹⁵ Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
¹⁶ Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes;
¹⁷ E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
¹⁸ E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
¹⁹ Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
²⁰ E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
²¹ Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
²² E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
²³ Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
²⁴ Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
²⁵ Eis que eu vo-lo tenho predito.
²⁶ Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
²⁷ Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
²⁸ Porque onde quer que estiver o cadáver, ali se ajuntarão as águias.
²⁹ E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
³⁰ Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
³¹ E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
³² Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
³³ Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
³⁴ Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
³⁵ O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
³⁶ Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
³⁷ E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
³⁸ Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
³⁹ E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
⁴⁰ Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
⁴¹ Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
⁴² Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
⁴³ Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
⁴⁴ Por isso, estai vós preparados também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.
⁴⁵ Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor constituiu sobre os seus servos, para dar-lhes o sustento a seu tempo?
⁴⁶ Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
⁴⁷ Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
⁴⁸ Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá;
⁴⁹ E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios,
⁵⁰ Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe,
⁵¹ E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. 

Mateus 24:1-51

A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo - As predições - Capítulo XVIII — São chegados os tempos - Sinais dos tempos — (se desejar, veja na íntegra na Kardecpedia)

Sinais dos tempos
 

1. São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência; a segunda, porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da natureza, mas o cumprimento dessas leis. 

2. Tudo na criação é harmonia; tudo revela uma previdência que não se desmente, nem nas menores, nem nas maiores coisas. Temos, pois, que afastar, desde logo, toda ideia de capricho, por inconciliável com a sabedoria divina. Em segundo lugar, se a nossa época está designada para a realização de certas coisas, é que estas têm uma razão de ser na marcha do conjunto. 

Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, esta submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes. Ao mesmo tempo que o melhoramento do globo se opera sob a ação das forças materiais, os homens para isso concorrem pelos esforços de sua inteligência. Saneiam as regiões insalubres, tornam mais fáceis as comunicações e mais produtiva a terra.

De duas maneiras se executa esse duplo progresso: uma, lenta, gradual e insensível; a outra, caracterizada por mudanças bruscas, a cada uma das quais corresponde um movimento ascensional mais rápido, que assinala, mediante impressões bem acentuadas, os períodos progressivos da humanidade. Esses movimentos, subordinados, quanto às particularidades, ao livre-arbítrio dos homens, são, de certo modo, fatais em seu conjunto, porque estão sujeitos a leis, como os que se verificam na germinação, no crescimento e na maturidade das plantas. Por isso é que o movimento progressivo se efetua, às vezes, de modo parcial, isto é, limitado a uma raça ou a uma nação, doutras vezes, de modo geral.
 

O progresso da humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei. Ora, como todas as leis da natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis resulta da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. Quando, por conseguinte, a humanidade está madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por Deus, como se pode dizer também que, em tal estação, eles chegam para a maturação dos frutos e sua colheita. 

3. Do fato de ser inevitável, porque é da natureza o movimento progressivo da humanidade, não se segue que Deus lhe seja indiferente e que, depois de ter estabelecido leis, se haja recolhido à inação, deixando que as coisas caminhem por si sós. Sem dúvida, suas leis são eternas e imutáveis, mas porque a sua própria vontade é eterna e constante e porque o seu pensamento anima sem interrupção todas as coisas; esse pensamento, que em tudo penetra, é a força inteligente e permanente que mantém a harmonia em tudo. Cessasse ele um só instante de atuar e o universo seria como um relógio sem pêndulo regulador. Deus, pois, vela incessantemente pela execução de suas leis e os Espíritos que povoam o espaço são seus ministros, encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado. 

4. O universo é, ao mesmo tempo, um mecanismo incomensurável, acionado por um número incontável de inteligências, e um imenso governo em o qual cada ser inteligente tem a sua parte de ação sob as vistas do soberano Senhor, cuja vontade única mantém por toda parte a unidade. Sob o império dessa vasta potência reguladora, tudo se move, tudo funciona em perfeita ordem. Onde nos parece haver perturbações, o que há são movimentos parciais e isolados, que se nos afiguram irregulares apenas porque circunscrita é a nossa visão. Se lhes pudéssemos abarcar o conjunto, veríamos que tais irregularidades são apenas aparentes e que se harmonizam com o todo.

 

5. A humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos de outra idade, boas para certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.

Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da humanidade. Essa fase, que neste momento se elabora, é o complemento indispensável do estado precedente, como a idade viril o é da juventude. Ela podia, pois, ser prevista e predita de antemão e é por isso que se diz que são chegados os tempos determinados por Deus.

 

6. Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de ideias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.

Aliás, todos sabem quanto ainda deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bem-estar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor. 

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O Significado de Crise, dapela IA do Goole, compilada dos bons conceitos criado nas páginas da Web  (pode ver na Google)

Crise significa um momento de perigo, instabilidade ou decisão crítica, que pode levar a uma mudança significativa e súbita. Sua origem vem do grego e do latim, onde significa "decisão", "separação" ou "momento decisivo", e pode ocorrer em diversas áreas como medicina, finanças, vida pessoal ou social. 
 

  • Origem etimológica: A palavra vem do grego krísis (ato de separar, decisão) e do latim crisis (momento de decisão, perigo) 

  • Significado geral: Um estado de instabilidade ou perigo que exige uma decisão crucial. Pode levar a uma grave interrupção ou a uma mudança decisiva no curso dos acontecimentos 

  • Em medicina: O ponto decisivo em uma doença grave, onde o desfecho (cura ou morte) se define. Também se refere a incidentes súbitos, como uma crise epiléptica ou uma síncope (desmaio) 

  • Em finanças/economia: Um ponto de transição entre um período de prosperidade e um de depressão, como a Crise de 1929 

  • Em psicologia: Uma manifestação intensa de um sentimento, como uma crise de raiva, ou uma fase de dúvidas e incertezas, como uma crise existencial 

  • Em sociedade: Uma situação grave que abala os padrões tradicionais e pode levar a conflitos ou mudanças sociais 

  • Em outras áreas: O termo pode ser aplicado a uma variedade de situações, como uma crise diplomática, uma crise familiar ou a complicação e agravamento de uma intriga no teatro 

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